António Faria

Portugal, 1966

TRINTA ARTE CONTEMPORÁNEA

Vive e trabalha em Lisboa.
Artista-designer lisboeta, com formação em Artes Plasticas (AR.CO), Design Gráfico (IAde), o seu trabalho tem sido sobretudo desenvolvido nos campos do desenho-pintura, do design e da Ilustração, com incursões na experimentação sonora.
António Faria diz que o move a ideia de melancolia e de claustrofobia transmitidas por espaços impossíveis de ser habitados. E a possibilidade da sua transposição, sobretudo no caso da melancolia: a própria, provavelmente.
Longe de se interessar pelas questões puras de representação da natureza, o artista usa a natureza como metáfora emocional, fechando-a, para criar os ambientes claustrofóbicos que são o seu foco.
Há em António Faria um forte sentido de disciplina, entrega regular ao processo criativo, porque a criação é uma compulsão e um motor de expressão no mundo, com o mundo. Desenhar é uma prática quotidiana, intensa e focada e num diálogo continuado.
Nesta prática, incorporar o que é por aquilo que é, i.e. a resposta que a obra dá a um qualquer gesto gerando uma nova marca sobre o papel, é muito mais do que aceitar erro, é abolir o conceito de erro em favor do diálogo com a obra em curso.