Emilio González Sainz

Espanha, 1954

GALERÍA SIBONEY

Emilio González Sainz vive entre as suas caminhadas e entre os livros, mapas e histórias. Desdobrado e fluido, porque parece ver as falésias com os olhos de Friedrich, mas também, quando olha para as pinturas, parece que caminha por elas, inalando os seus aromas e sons. Uma vida na pintura.
Sem dúvida, a sua obra assenta em valores e, neste momento, deve acrescentar-se outro, possivelmente mais intangível para a maioria das pessoas, mas não para quem de alguma forma teve a sorte de acompanhá-lo durante estes anos; e que não é outro que a certeza de quem sabe o que está a fazer, que permite desfrutar da sua pintura, a ponto de sair para passear pelas suas próprias obras. Emílio González Sainz entra e sai por paisagens que, além de serem comuns a muitos dos seus mestres, são suas. Pinta coisas e lugares que conhece, junto daqueles que não conhece, mas imagina. Ele descreve lugares em que viveu ou pelo menos conheceu, junto daqueles que lhe são completamente desconhecidos.