GONÇALO PENA
Portugal, 1960
Vive e trabalha em Lisboa, Portugal.
Os seus trabalhos mais recentes respondem a uma noção de crise produtiva entendida aqui num sentido amplo: da crítica institucional, do próprio conhecimento pictórico e também da linguagem humana entendida como outra forma de trapaça. Ele renuncia a usar um estilo único, o que quase constitui uma heteronímia, e depara-se com a própria “fábrica de arte contemporânea”. A heterotopia foucaultiana (a famosa imagem do navio pirata) afirma-se na auto-ironia do afirmado, sempre denunciado como fatalmente implícito.