IRENE GONZÁLEZ
Espanha, 1988
É a linguagem cinematográfica a melhor maneira de desacelerar o tempo? Os fotogramas que os desenhos de Irene González captam podem ser momentos perdidos de uma história inacabada, insistente na sua repetição. É nesta repetição que o tempo adquire uma importância reveladora: a luz, as texturas, as molduras, conduzem-nos, através de referências arquitectónicas e figurativas, a uma paisagem visual em que parar e parar com calma.