RUI MATOS

Lisboa, Portugal, 1959

GALERIA MONUMENTAL

A escultura de Rui Matos tem progredido ao longo dos anos no sentido de uma desmaterialização e leveza, desde a pedra ao puro desenho inscrito no espaço.
Assumindo o seu trabalho como o de um contador de histórias, podemos seguir a história do seu percurso artístico de um estado humano primordial com a utilização da ardósia em “Órgãos e Artefactos”(1987), passando pelo gesso e bronze de “Primeira Ilha” e “Mediterrâneo” e pelo trabalho em pedra dos anos 1990 e 2000 – “Enormidade, Sequência e Naufrágio” “Transformações-Relatos Incertos”, “Objectos de Memória” e “Histórias Incompletas”, até, há cerca de uma década, à passagem para o ferro e para uma idade da escrita e da tatuagem de memórias e percursos numa superficialidade que alcança a maior das profundezas: “A Pele das Coisas”, “Por Dentro”, “Transmutações”, “Histórias de outras Idades”, “Perdido na viagem de regresso”, “As Figuras dos sonhos estão mais próximo de mim”, “Qualquer saída da lógica da linguagem pode ser a entrada num dicionário revelador”, “Fora de um mapa conhecido”.
Com uma importante contribuição de arte pública espalhada por Portugal e pela Alemanha, está representado em colecções como a da Caixa Geral de Depósitos, Museu Dr. Santos Rocha ou Fundação PLMJ.