SABINE FINKENAUER
Alemanha, 1961
O trabalho de Sabine Finkenauer lida geralmente apenas com “coisas”, objetos da vida quotidiana, como móveis, roupas, plantas, edifícios ou montanhas. Também estão presentes figuras como meninas, princesas ou bonecas que parecem ter relação com histórias infantis e mundos imaginários. Todo este universo de “coisas” é retratado com uma linguagem formal simples mas rigorosa, ludicamente situada entre a abstração e as imagens concretas.
Com um tom poético e irónico, a abordagem da artista a este mundo imaginário, aparentemente ingénuo, ou até mesmo estúpido, é claramente formalista. Na busca pelos limites da representação, as coisas perdem os seus atributos e tornam-se “forma”.
A forma é o verdadeiro tema do seu trabalho: a ambiguidade entre representação e definição é um signo ou símbolo que viaja de forma íntima e subjetiva do visível ao invisível, do que vemos ao que existe.