Teresa Moro

Espanha, 1970

GALERÍA SIBONEY

Sempre pintou elementos, tanto domésticos como urbanos, que, envoltos numa misteriosa e inquietante atmosfera, transcendem a sua utilidade.
“Estúdios de artistas”. Foram anos dedicados a investigar os lugares, os espaços onde artistas trabalham, lêem, olham, se inspiram, sonham e até dormem e todos os móveis e objetos que os rodeiam no seu quotidiano. Aquele conjunto de coisas que compõem esse pequeno mundo que os torna diferentes, exclusivos, pessoais, longe da homogeneização galopante para a qual o sistema nos arrasta dia a dia.
A mesa de Donald Judd, o cachimbo usado por Brancusi, o carrinho de pintor Georgia O’Keeffe, etc. são apenas alguns exemplos com os quais Teresa nutriu um imaginário pessoal que a tornou inconfundível no seu trabalho.
“Nem tudo vale, faço pesquisas seletivas, como uma coleccionadora compulsiva, para logo escolher cada imagem cuidadosamente”.