XISCO MENSUA
Espanha, 1960.
A sua obra, marcada pelo tempo e habitada pelo espaço, desenvolve conceitos que unem poesia e filosofia de forma retórica. O artista convida-nos ao conhecimento mediado pela materialidade e natureza das suas pinturas e desenhos. Eem vez de reunir, a obra de Mensua traduz-se em signos que apelam a desnudar a memória para a superfície e a mergulhar entre as referências permutáveis que acumulamos na memória e no subconsciente colectivo. A crível infância do artista, composta pelo lar, pela família, pelo doméstico, pelas brincadeiras, tornou-se o principal suporte de sua narrativa, cuja elipse se encontra na impossibilidade do silêncio da sua história. A sua intenção reproduzida invade nosso olhar, prometendo-nos linguagens e visões intrínsecas, onde a imagem e a palavra brincam no mesmo lugar estético.