FRANCISCO MENDES MOREIRA

Portugal, 1984

TRINTA ARTE CONTEMPORÁNEA

Vive e trabalha em Lisboa.

Inicialmente, a prática de Moreiras é uma maneira de resolver problemas que se baseiam em um processo de trabalho intuitivo, que pode ser desencadeado pela cultura contemporânea, endossando aspectos psicológicos e políticos. Suas séries são feitas predominantemente com pastéis de óleo, pintados em embalagens de papelão encontradas e coladas. Alternando entre realismo e abstrato, as imagens de Moreira colocam essas questões eternas; de onde viemos, o que veio antes de nós e quem mais está lá fora?

Os diferentes meios e superfícies, o número de temas e até a escala são todos circunstanciais, no sentido de que é a sua vida cotidiana que determina os processos do estúdio.

O ato de análise tem pouco espaço no processo criativo específico, mas, observando as obras do artista, pode-se concluir que a prática de Moreiras é um comentário e encenação contínuos de eventos relacionados à condição humana.